Ontem decorreram os exames médicos para os atletas juvenis do Almada.
Foi uma surpresa para todos os pais presentes ver uma relva em excelente estado.
Sabíamos que no final da época se estragara uma bomba de água e que por isso a relva estava num estado lastimável.
Era sabido que a bomba fora reparada, mas nunca pensámos que fosse possível, em menos de um mês, uma reparação tão boa.
É verdade.
A relva já está num estado muito interessante.
Não está perfeito, mas está muito bom!
Ora, corria entre os pais que ainda esta semana decorrerão os trabalhos de instalação de uma segunda bomba de água para melhorar o processo de rega.
Pelo que percebemos, vai haver uma aposta forte no tratamento da relva nesta época.
O que ouvimos dizer é que já nos próximos dias vai ter início um «tratamento de choque» nesta relva, para a tornar ao nível das melhores.
Ainda não é possível revelar pormenores, mas parece já estar tudo decidido!
Vai haver trabalho profissional no arranjo e manutenção da relva.
Eis o que se via ontem:
JPF.
Blog sobre o futebol junior, com especial atenção aos clubes do distrito de Setúbal e aos jogadores nascidos em 1996 e 1997. Pequenas crónicas Fotos, Vídeos, classificações. Autoria de um pai, todas as opiniões são da minha exclusiva responsabilidade. jpedro.1966@gmail.com Colabore, contacte-me!
quarta-feira, 31 de julho de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
Como chegar ao topo? Há receitas, não há é milagres...
Um dia destes seguia de carro para o trabalho, eram 06:30, passava junto ao parque onde se faz a feira de Corroios.
Chamou-me a atenção um jovem, talvez uns 15 ou 16 anos, todo equipado, a fazer corridas curtas, exercícios de aquecimento.
Fiquei a pensar... Será um desses jovens que sonha em vir a ser jogador de futebol?
Será que é um jovem que pensa:
«Enquanto todos os miúdos da minha idade deitaram-se há pouco porque estiveram até às tantas a jogar computador, e vão ficar a dormir até às 2 da tarde, eu vou fazer exercícios... quando começar a época, estarei em melhor forma física que eles...»
Será que era?
Talvez não... Mas que era um jovem motivado, lá isso era... levantar àquela hora para fazer exercício físico só quem tem muita força de vontade!
Infelizmente, a maioria dos miúdos têm muitos sonhos, não têm é força de vontade... e sem essa determinação, dificilmente atingirão algum sonho... só com sorte...
Considero que chegar ao topo do futebol não é para qualquer um.
E sempre achei que devemos aconselhar os nossos filhos a dedicarem-se aos estudos. Tentando conciliar o futebol, mas colocando sempre os estudos em primeiro lugar.
Mas já vi que quanto mais velhos se vão tornando os miúdos, mais vão consolidando esse sonho. Talvez achando que se não for agora que dão o salto, depois será tarde...Eu tenho opinião diferente, mas percebo a sua preocupação.
Eu acho que chegar ao topo é muito difícil e que só chegam lá aqueles, como o Cristiano Ronaldo, que tinham o talento natural e tiveram a dedicação e o empenho, desde pequeninos.
Hoje os miúdos acham que por saberem fazer umas fintas já são uns craques.
Nada mais errado!
Chegar ao topo é muito mais que isso!
O talento é só uma pequeníssima parte do processo.
Depois, há essa ganância de procurar mudar para equipas em campeonatos mais competitivos, por vezes é outro erro.
Nem sempre estar numa equipa melhor, mais competitiva, é melhor para nós!
É excelente se lá tivermos um lugar de destaque.
Se não for assim, é andar de cavalo para burro...
Se ficarmos relegados para um banco de suplentes, ou se formos apenas mais um no plantel... Não vejo grandes vantagens!
Eu acho que os grandes jogadores nascem de quaisquer equipas, sejam elas da 2.ª distrital, na terceira divisão nacional... do que for!
Já dei tantas vezes este exemplo:
Dos miúdos de 1997 o único jogador de todo o distrito de Setúbal que entrou no Benfica, que ainda está no plantel de SUB16 do Benfica, é o Xavier.
Que jogava onde?
No Alcacerense...
Equipa que nós, Almada, goleámos com um 7-0 em Alcácer...
Não é pelo facto de jogarem num campeonato mais competitivo que lhes vai garantir essa oportunidade de cumprir o sonho.
No fundo, o segredo é estar numa equipa onde se jogue, onde se jogue muito, onde se seja querido, onde se tenha a auto-estima em alta, onde se sinta bem, onde tenha um ambiente de treino saudável que nos leve a ultrapassar os nossos limites. Onde tenhamos bons treinadores. Onde existam boas condições de treino!
Para se chegar lá
São fundamentais várias características.
Para se chegar ao topo tem de se ter todas, mas todas mesmo.
E alguns jogadores têm umas mas não têm outras.
Por exemplo, dos 10 anos que tenho vivido a acompanhar equipas de futebol de formação, já vi jogadores com características fenomenais, mas infelizmente faltam-lhes outras importantes.
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QUANDO A PREGUIÇA E A VAIDADE ESTRAGAM TUDO...
Dou alguns exemplos:
1. Ainda na época passada tínhamos na nossa equipa um miúdo que já passou pelo Benfica, pelo Sporting, por tantos e tantos clubes... é um jogador com uma inteligência em campo fora do normal, com uma capacidade técnica muito acima do normal. Tem tudo para poder vir a ser jogador profissional de futebol. Mas será que vai conseguir? Eu tenho muitas dúvidas. E porquê?
Um jogador que quer chegar ao topo tem de estar, fisicamente, sempre ao nível dos melhores. E isso exige vários aspectos:
- Cuidado com a alimentação (um jogador gordo nunca será nada...)
- Dedicação nos treinos (um jogador que não lhe apetece treinar, que brinca no treino, que não se dedica, que não se esforça... bem, quando se está a competir ao nível dos melhores, não lhe basta a aptidão técnica, porque será mais lento a chegar à bola, será mais fraco no confronto físico, terá menos agilidade com a bola nos pés... )
- Humildade em campo (um jogador que entra em campo convencido que é melhor que todos os outros, que perde uma bola e fica a olhar para a chuteira sem cuidar que a equipa foi apanhada em contrapé... é um jogador que não serve, que mina o espírito de equipa, que será posto de parte mais tarde ou mais cedo)
E aqui está a história de um grande talento perdido!
Será que um dia vai perceber que o sucesso no futebol está ao seu alcance se decidir esforçar-se um bocadinho? Do que vi na época passada, duvido muito! E tenho muita pena!
Infelizmente, estes casos de grandes capacidades desaproveitadas, muitas vezes os miúdos são rodeados de maus exemplos e não há quem lhe faça ver qual é o caminho... e é pena! É mesmo muita pena!!!
São os «Fábios Paíns» deste mundo...
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QUANDO FALTA O TALENTO...
Depois temos outros jogadores precisamente com todas as outras características, só lhes falta o grande talento, o talento acima do normal.
São dedicados nos treinos, são bons colegas de equipa, grande espírito de grupo, de sacrifício, aplicados nos treinos, motivadores de bom ambiente. É tudo perfeito.
Têm algum talento, que os coloca na mesma categoria dos jogadores do seu nível, mas falta-lhes um pouquinho mais de talento para chegarem ao topo. Falta-lhes um bocadinho de mais talento.
Em alguns casos, a dedicação é tanta, tanta... que mesmo sem grande talento natural estes jogadores adquirem capacidades individuais que os levam ao topo.!
Especializam-se em determinadas tarefas que fazem como ninguém... É uma saída possível!
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QUANDO SE TEM MEDO DE ARRISCAR ...
Temos também o caso de jogadores com todas as características, até têm muito talento, margem de progressão, têm tudo para chegar lá. Mas não arriscam, receiam falhar e preferem jogar pelo seguro.
Têm todas as características para poderem ser grandes jogadores, mas jogam pelo seguro, não arriscam.
São muito valorizados no grupo porque são jogadores que quando têm de decidir entre fazer uma jogada individual que o vai projectar e jogar para a equipa não têm qualquer dúvida e jogam para a equipa.
Na maior parte das vezes a decisão é correta, mas algumas vezes deviam arriscar: Como nunca o fazem, acabam por não ser tão valorizados como mereceriam... Não dão nas vistas!
Muitos dirão, «mas o futebol não é um desporto coletivo? O importante não é atingir os objetivos? Que interessa se sou eu a marcar o golo ou se é o outro? O que interessa é que entre não é?»
Pois, é verdade! Isso é verdade. Mas a realidade do futebol é essa. Infelizmente é assim que funciona.
Basta ouvir os relatos dos comentadores de futebol.
Um lateral direito vai lá à frente, faz um centro para a área que resulta em golo. É eleito o melhor jogador em campo... depois não estava no seu lugar quando era precisa evitar o golo do adversário, mas aí já não interessa... Continua a ser o jogador que sobressaiu porque arriscou ir á linha de fundo fazer um centro.!
É assim que se vê o futebol... e é assim que surgem as estrelas de futebol!
O efeito da espectacularidade é considerado em exagero, a meu ver.
No futebol moderno já se começa a valorizar os jogadores que não dão tanto nas vistas mas que são 'formiguinhas' em campo, caso do Moutinho, mas estes jogadores dificilmente chegam ao topo...
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QUANDO A CABEÇA NÃO TEM JUÍZO...
Há também os casos dos jogadores que têm tudo.
O Talento, a humildade, o espírito de equipa, a dedicação, está ali tudo o que é preciso para se chegar ao topo, onde estão os melhores.
Só que, esses miúdos que têm a consciência que estão entre os melhores, acham que não têm de se esforçar tanto como os outros. Então, é comum irem para a discoteca na véspera dos jogos, iniciam-se nas drogas, fumam... e acham que como são tão bons isso não os vai afetar!
Nada mais errado!
Um jogador que fuma nunca chegará ao nível dos melhores...
Os pulmões não permitem a corrida de 50 metros que os outros jogadores fazem... Estará sempre a um nível inferior de outros.
Deitar-se às 3 da manhã quando sabe que vai ter de se levantar às 07:30 é garantia de um jogo fraco...
o treinador vai aperceber-se que o jogador não está bem... e vai lamentar que tenha perdido o jogo porque alguns jogadores entraram em campo depois de terem feito diretas...
O futuro destes miúdos não é auspicioso. Não têm o sentido da responsabilidade, nem respeitam os colegas.
Quem não está em condições deve ter a honestidade de dizer à equipa tecnica que não está em condições e que é melhor começar no banco...
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QUANDO O NERVOSISMO E A FALTA DE DISCIPLINA ESTRAGAM TUDO...
Há também o tipo de jogadores que precisam de apoio psicológico. São jogadores extremamente talentosos mas que não conseguem controlar o ímpeto e caem nas armadilhas dos adversários... São facilmente levados a reagir com violência e estão sempre a levar cartões vermelhos...
Este problema é muito comum em alguns grandes jogadores e não é assim tão difícil de resolver.
Basta que o jogador tenha consciência de que está a agir mal e que aprenda a controlar esse seu impulso. Há muitas técnicas para isso... É também preciso que as pessoas que rodeiam o jogador lhe façam ver que está errado e que jamais pode reagir assim!
Se quem está à sua volta ainda o apoia e diz-lhe que fez bem... coitado do miúdo, nunca vai ser nada!
Nenhum treinador quer ter na sua equipa jogadores que estão constantemente a levar cartões... jogar com 10 não é fácil... Um jogador prejudicar toda a equipa só porque tem maus fígados... é mau! É muito mau!
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QUANDO O AMBIENTE FAMILIAR E SOCIAL NÃO AJUDA
Há dezenas de casos destes.
Também conhecemos alguns ao longo da nossa experiência.
São miúdos com talento fora do normal, mas ninguém imagina porque tipo de vida passa aquele miúdo quando chega a casa.
São miúdos que acompanhamos ao longo de anos e nunca lhe vimos no campo um pai, uma mãe, um irmão, um tio... nada!!!
Miúdos que de repente desaparecem e passam semanas sem ir aos treinos. Depois voltam, desaparecem...
Miúdos assim, com tanto talento, mas sem acompanhamento, merecem toda a ajuda, mas dificilmente chegarão ao topo! E é pena!
É para estes casos que deveria haver projetos de desporto escolar. Financiados pelas escolas, juntas de freguesia e autarquias. Conseguir levar estes miúdos para um ambiente de desporto, saudável, tirá-los da rua, dar-lhes motivação para a vida. Levá-los a torneios, dar-lhes estágios, férias desportivas. É pena, não conheço nenhum projeto desses, e há tantos miúdos que precisavam dessas ajudas... Mas enfim! É o país que temos! O dinheiro acaba por ir parar a mãos erradas...
E tantos talentos se perdem por aí, nos bairros...
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QUANDO SE TEM 'PADRINHOS' COM MUITA INFLUÊNCIA
Quantas vezes vocês não se deram a pensar, quando observavam um jogo: «Que raio, o que é que este jogador tem de especial para estar a jogar a este nível?»
Pois, é verdade!
Há uma outra forma de chegar ao topo. É com cunhas, com cunhas daquelas muito influentes, daquelas que lhes basta estalar o dedo, e o jogador de repente já está lá no topo.
É esse o melhor caminho?
Não, claro que não!
Todo o jogador que sabe que está a jogar porque alguém moveu influências é um jogador diminuído. Chegar ao topo é uma coisa, ter sucesso ao mais alto nível é outra.
Chegar ao topo chegam muitos, mas a queda é muito dolorosa...
Curiosamente já se vê disso ao nível da formação. Já ouvi umas dezenas de vezes pais a justificarem porque razão o filho mudou para outro clube: «Um amigo meu conhece muito bem o diretor do clube «x» », ou «Sou amigo de infância do treinador 'y'».
Depois de lá chegar ao topo, há muitas formas de justificar que lá estão, mas não são formas que orgulhem quem o faça. Desde «o jogador é fora-de-série, só que tem andado com lesões», ou «ele é fabuloso, mas está numa fase complicada»...
Enfim. Na verdade todos nós conhecemos miudos que são umas estrelas, só que andam diminuídos desde escolinhas, seja por uma gripe, por uma lesão, por isto, por aquilo...
Há muitos caminhos para se lá chegar, mas nem todos são os melhores e cada um é que sabe, em consciência, o que quer da vida. Se quer chegar ao topo por esforço próprio, se por favores...
E todos nós conhecemos pessoas assim!
As pessoa dos esquemas, das aldrabices.
São formas de estar na vida...!
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Chamou-me a atenção um jovem, talvez uns 15 ou 16 anos, todo equipado, a fazer corridas curtas, exercícios de aquecimento.
Fiquei a pensar... Será um desses jovens que sonha em vir a ser jogador de futebol?
Será que é um jovem que pensa:
«Enquanto todos os miúdos da minha idade deitaram-se há pouco porque estiveram até às tantas a jogar computador, e vão ficar a dormir até às 2 da tarde, eu vou fazer exercícios... quando começar a época, estarei em melhor forma física que eles...»
Será que era?
Talvez não... Mas que era um jovem motivado, lá isso era... levantar àquela hora para fazer exercício físico só quem tem muita força de vontade!
Infelizmente, a maioria dos miúdos têm muitos sonhos, não têm é força de vontade... e sem essa determinação, dificilmente atingirão algum sonho... só com sorte...
Considero que chegar ao topo do futebol não é para qualquer um.
E sempre achei que devemos aconselhar os nossos filhos a dedicarem-se aos estudos. Tentando conciliar o futebol, mas colocando sempre os estudos em primeiro lugar.
Mas já vi que quanto mais velhos se vão tornando os miúdos, mais vão consolidando esse sonho. Talvez achando que se não for agora que dão o salto, depois será tarde...Eu tenho opinião diferente, mas percebo a sua preocupação.
Eu acho que chegar ao topo é muito difícil e que só chegam lá aqueles, como o Cristiano Ronaldo, que tinham o talento natural e tiveram a dedicação e o empenho, desde pequeninos.
Hoje os miúdos acham que por saberem fazer umas fintas já são uns craques.
Nada mais errado!
Chegar ao topo é muito mais que isso!
O talento é só uma pequeníssima parte do processo.
Depois, há essa ganância de procurar mudar para equipas em campeonatos mais competitivos, por vezes é outro erro.
Nem sempre estar numa equipa melhor, mais competitiva, é melhor para nós!
É excelente se lá tivermos um lugar de destaque.
Se não for assim, é andar de cavalo para burro...
Se ficarmos relegados para um banco de suplentes, ou se formos apenas mais um no plantel... Não vejo grandes vantagens!
Eu acho que os grandes jogadores nascem de quaisquer equipas, sejam elas da 2.ª distrital, na terceira divisão nacional... do que for!
Já dei tantas vezes este exemplo:
Dos miúdos de 1997 o único jogador de todo o distrito de Setúbal que entrou no Benfica, que ainda está no plantel de SUB16 do Benfica, é o Xavier.
Que jogava onde?
No Alcacerense...
Equipa que nós, Almada, goleámos com um 7-0 em Alcácer...
Não é pelo facto de jogarem num campeonato mais competitivo que lhes vai garantir essa oportunidade de cumprir o sonho.
No fundo, o segredo é estar numa equipa onde se jogue, onde se jogue muito, onde se seja querido, onde se tenha a auto-estima em alta, onde se sinta bem, onde tenha um ambiente de treino saudável que nos leve a ultrapassar os nossos limites. Onde tenhamos bons treinadores. Onde existam boas condições de treino!
Para se chegar lá
São fundamentais várias características.
Para se chegar ao topo tem de se ter todas, mas todas mesmo.
E alguns jogadores têm umas mas não têm outras.
Por exemplo, dos 10 anos que tenho vivido a acompanhar equipas de futebol de formação, já vi jogadores com características fenomenais, mas infelizmente faltam-lhes outras importantes.
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QUANDO A PREGUIÇA E A VAIDADE ESTRAGAM TUDO...
Dou alguns exemplos:
1. Ainda na época passada tínhamos na nossa equipa um miúdo que já passou pelo Benfica, pelo Sporting, por tantos e tantos clubes... é um jogador com uma inteligência em campo fora do normal, com uma capacidade técnica muito acima do normal. Tem tudo para poder vir a ser jogador profissional de futebol. Mas será que vai conseguir? Eu tenho muitas dúvidas. E porquê?
Um jogador que quer chegar ao topo tem de estar, fisicamente, sempre ao nível dos melhores. E isso exige vários aspectos:
- Cuidado com a alimentação (um jogador gordo nunca será nada...)
- Dedicação nos treinos (um jogador que não lhe apetece treinar, que brinca no treino, que não se dedica, que não se esforça... bem, quando se está a competir ao nível dos melhores, não lhe basta a aptidão técnica, porque será mais lento a chegar à bola, será mais fraco no confronto físico, terá menos agilidade com a bola nos pés... )
- Humildade em campo (um jogador que entra em campo convencido que é melhor que todos os outros, que perde uma bola e fica a olhar para a chuteira sem cuidar que a equipa foi apanhada em contrapé... é um jogador que não serve, que mina o espírito de equipa, que será posto de parte mais tarde ou mais cedo)
E aqui está a história de um grande talento perdido!
Será que um dia vai perceber que o sucesso no futebol está ao seu alcance se decidir esforçar-se um bocadinho? Do que vi na época passada, duvido muito! E tenho muita pena!
Infelizmente, estes casos de grandes capacidades desaproveitadas, muitas vezes os miúdos são rodeados de maus exemplos e não há quem lhe faça ver qual é o caminho... e é pena! É mesmo muita pena!!!
São os «Fábios Paíns» deste mundo...
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QUANDO FALTA O TALENTO...
Depois temos outros jogadores precisamente com todas as outras características, só lhes falta o grande talento, o talento acima do normal.
São dedicados nos treinos, são bons colegas de equipa, grande espírito de grupo, de sacrifício, aplicados nos treinos, motivadores de bom ambiente. É tudo perfeito.
Têm algum talento, que os coloca na mesma categoria dos jogadores do seu nível, mas falta-lhes um pouquinho mais de talento para chegarem ao topo. Falta-lhes um bocadinho de mais talento.
Em alguns casos, a dedicação é tanta, tanta... que mesmo sem grande talento natural estes jogadores adquirem capacidades individuais que os levam ao topo.!
Especializam-se em determinadas tarefas que fazem como ninguém... É uma saída possível!
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QUANDO SE TEM MEDO DE ARRISCAR ...
Temos também o caso de jogadores com todas as características, até têm muito talento, margem de progressão, têm tudo para chegar lá. Mas não arriscam, receiam falhar e preferem jogar pelo seguro.
Têm todas as características para poderem ser grandes jogadores, mas jogam pelo seguro, não arriscam.
São muito valorizados no grupo porque são jogadores que quando têm de decidir entre fazer uma jogada individual que o vai projectar e jogar para a equipa não têm qualquer dúvida e jogam para a equipa.
Na maior parte das vezes a decisão é correta, mas algumas vezes deviam arriscar: Como nunca o fazem, acabam por não ser tão valorizados como mereceriam... Não dão nas vistas!
Muitos dirão, «mas o futebol não é um desporto coletivo? O importante não é atingir os objetivos? Que interessa se sou eu a marcar o golo ou se é o outro? O que interessa é que entre não é?»
Pois, é verdade! Isso é verdade. Mas a realidade do futebol é essa. Infelizmente é assim que funciona.
Basta ouvir os relatos dos comentadores de futebol.
Um lateral direito vai lá à frente, faz um centro para a área que resulta em golo. É eleito o melhor jogador em campo... depois não estava no seu lugar quando era precisa evitar o golo do adversário, mas aí já não interessa... Continua a ser o jogador que sobressaiu porque arriscou ir á linha de fundo fazer um centro.!
É assim que se vê o futebol... e é assim que surgem as estrelas de futebol!
O efeito da espectacularidade é considerado em exagero, a meu ver.
No futebol moderno já se começa a valorizar os jogadores que não dão tanto nas vistas mas que são 'formiguinhas' em campo, caso do Moutinho, mas estes jogadores dificilmente chegam ao topo...
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QUANDO A CABEÇA NÃO TEM JUÍZO...
Há também os casos dos jogadores que têm tudo.
O Talento, a humildade, o espírito de equipa, a dedicação, está ali tudo o que é preciso para se chegar ao topo, onde estão os melhores.
Só que, esses miúdos que têm a consciência que estão entre os melhores, acham que não têm de se esforçar tanto como os outros. Então, é comum irem para a discoteca na véspera dos jogos, iniciam-se nas drogas, fumam... e acham que como são tão bons isso não os vai afetar!
Nada mais errado!
Um jogador que fuma nunca chegará ao nível dos melhores...
Os pulmões não permitem a corrida de 50 metros que os outros jogadores fazem... Estará sempre a um nível inferior de outros.
Deitar-se às 3 da manhã quando sabe que vai ter de se levantar às 07:30 é garantia de um jogo fraco...
o treinador vai aperceber-se que o jogador não está bem... e vai lamentar que tenha perdido o jogo porque alguns jogadores entraram em campo depois de terem feito diretas...
O futuro destes miúdos não é auspicioso. Não têm o sentido da responsabilidade, nem respeitam os colegas.
Quem não está em condições deve ter a honestidade de dizer à equipa tecnica que não está em condições e que é melhor começar no banco...
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QUANDO O NERVOSISMO E A FALTA DE DISCIPLINA ESTRAGAM TUDO...
Há também o tipo de jogadores que precisam de apoio psicológico. São jogadores extremamente talentosos mas que não conseguem controlar o ímpeto e caem nas armadilhas dos adversários... São facilmente levados a reagir com violência e estão sempre a levar cartões vermelhos...
Este problema é muito comum em alguns grandes jogadores e não é assim tão difícil de resolver.
Basta que o jogador tenha consciência de que está a agir mal e que aprenda a controlar esse seu impulso. Há muitas técnicas para isso... É também preciso que as pessoas que rodeiam o jogador lhe façam ver que está errado e que jamais pode reagir assim!
Se quem está à sua volta ainda o apoia e diz-lhe que fez bem... coitado do miúdo, nunca vai ser nada!
Nenhum treinador quer ter na sua equipa jogadores que estão constantemente a levar cartões... jogar com 10 não é fácil... Um jogador prejudicar toda a equipa só porque tem maus fígados... é mau! É muito mau!
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QUANDO O AMBIENTE FAMILIAR E SOCIAL NÃO AJUDA
Há dezenas de casos destes.
Também conhecemos alguns ao longo da nossa experiência.
São miúdos com talento fora do normal, mas ninguém imagina porque tipo de vida passa aquele miúdo quando chega a casa.
São miúdos que acompanhamos ao longo de anos e nunca lhe vimos no campo um pai, uma mãe, um irmão, um tio... nada!!!
Miúdos que de repente desaparecem e passam semanas sem ir aos treinos. Depois voltam, desaparecem...
Miúdos assim, com tanto talento, mas sem acompanhamento, merecem toda a ajuda, mas dificilmente chegarão ao topo! E é pena!
É para estes casos que deveria haver projetos de desporto escolar. Financiados pelas escolas, juntas de freguesia e autarquias. Conseguir levar estes miúdos para um ambiente de desporto, saudável, tirá-los da rua, dar-lhes motivação para a vida. Levá-los a torneios, dar-lhes estágios, férias desportivas. É pena, não conheço nenhum projeto desses, e há tantos miúdos que precisavam dessas ajudas... Mas enfim! É o país que temos! O dinheiro acaba por ir parar a mãos erradas...
E tantos talentos se perdem por aí, nos bairros...
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QUANDO SE TEM 'PADRINHOS' COM MUITA INFLUÊNCIA
Quantas vezes vocês não se deram a pensar, quando observavam um jogo: «Que raio, o que é que este jogador tem de especial para estar a jogar a este nível?»
Pois, é verdade!
Há uma outra forma de chegar ao topo. É com cunhas, com cunhas daquelas muito influentes, daquelas que lhes basta estalar o dedo, e o jogador de repente já está lá no topo.
É esse o melhor caminho?
Não, claro que não!
Todo o jogador que sabe que está a jogar porque alguém moveu influências é um jogador diminuído. Chegar ao topo é uma coisa, ter sucesso ao mais alto nível é outra.
Chegar ao topo chegam muitos, mas a queda é muito dolorosa...
Curiosamente já se vê disso ao nível da formação. Já ouvi umas dezenas de vezes pais a justificarem porque razão o filho mudou para outro clube: «Um amigo meu conhece muito bem o diretor do clube «x» », ou «Sou amigo de infância do treinador 'y'».
Depois de lá chegar ao topo, há muitas formas de justificar que lá estão, mas não são formas que orgulhem quem o faça. Desde «o jogador é fora-de-série, só que tem andado com lesões», ou «ele é fabuloso, mas está numa fase complicada»...
Enfim. Na verdade todos nós conhecemos miudos que são umas estrelas, só que andam diminuídos desde escolinhas, seja por uma gripe, por uma lesão, por isto, por aquilo...
Há muitos caminhos para se lá chegar, mas nem todos são os melhores e cada um é que sabe, em consciência, o que quer da vida. Se quer chegar ao topo por esforço próprio, se por favores...
E todos nós conhecemos pessoas assim!
As pessoa dos esquemas, das aldrabices.
São formas de estar na vida...!
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sábado, 27 de julho de 2013
De Férias, mas há quem esteja a trabalhar na equipa...
Sim, é verdade!
A equipa de juvenis A do Almada não está parada.
É verdade que saíram vários jogadores do plantel que tínhamos na época passada, o que, a meu ver, não resulta em perda de qualidade do grupo - já que grande parte do núcleo central continua no Almada. Mas também há um factor muito positivo, que é o facto de o grupo de 1998 ser de um nível excepcionalmente elevado e de a junção desses dois grupos resultar num conjunto muito forte.
A meu ver.
Ainda falta verificar isso em jogos. O Complementar invencível já foi um pequeno teste, mas ainda é preciso ver mais.
Por isso, quando parámos os treinos, para férias, não senti grande preocupação em relacao ao grupo que vai disputar a próxima época.
Perdemos bons jogadores, alguns eram peças importantes (mas muito longe de serem insubstituíveis), outros nem tanto, provavelmente acabariam por não jogar, optaram bem por ir tentar outros clubes.
Continuamos com um potencial de qualidade muito elevado.
Em relação ao grupo que temos, não me atrevo a traçar objetos ambiciosos.
Até porque na época passada esse "atrevimento" (que não foi meu, foi do presidente do clube e foi do treinador da equipa, do mister Nuno Vieira), revelou se um autentico fiasco.
Juvenis A eram claros candidatos a subir de divisão, à nona jornada já levavam 5 derrotas... Um fiasco que, sinceramente, me surpreendeu muito.
E que me mostrou uma coisa muito óbvia: Não há equipas vencedoras antes dos jogos. Assim como não há equipas muito boas só porque a soma dos elementos individuais mostra qualidade. Não.
Uma grande equipa é uma equipa que se mostra pela unidade, pela dedicação em campo, pelo espírito de grupo, pelo sacrifício, pela entre-ajuda, pela humildade dentro de campo.
Nada disto existiu no ano passado.
Espero que muitos desses intervenientes tenham aprendido com a experiência.
Acharem-se muito bons, não passa de um exercício de vaidade.
Ser bom é a cada minuto que passa dentro de campo! Isso é que revela uma grande equipa!
Não é a basófia, a vaidade, a gabarolice, a falta de humildade!
Está claro que traçar objectivos ambiciosos, pelo menos no que a mim diz respeito, só depois de conhecer muito bem o grupo, e bem avaliada a sua capacidade, depois de cumpridos no mínimo um terço dos jogos do campeonato.
Para já limito-me a dizer que os juvenis A do Almada, época 2013/14, têm condições para formar uma equipa competitiva ao nível das melhores que disputam a 1.ª distrital.
Só que, tal como se esperava, os dirigentes do Almada e equipas técnicas não estão a dormir em serviço.
Em vez de esperarem o início da época, ou que apareçam jogadores com "cunhas", referencias de pseudo-peritos em desporto juvenil, amigos de amigos de alegados especialistas e conhecedores do meio, os habituais sabichões que se arvoram a influentes conhecedores, que todos os anos tentam impingir jogadores.
Não! O Almada não quis ficar à espera das «sobras» dos outros clubes.
É normal que em finais de Setembro comecem a aparecer dezenas de jogadores que foram na ganância de jogar no Nacional, e que se apercebam que afinal vão fazer mais uma época no banco...
Muitos desses miúdos vão querer tentar a sorte no Almada, no Corroios, no Beira-Mar, noutros clubes da 1.ª distrital.
Mas no Almada vai ser difícil...
Já não haverá lugar para eles!
O Almada meteu mãos à obra e tratou de ir buscar jogadores que referenciou ao longo da época.
O segredo é a alma do negocio e ainda ninguém sabe quem são esses jogadores, mas o que posso dizer é que o nosso plantel de 1997 tem condições para ficar muito forte.
Quando recomeçarem os treinos em finais de agosto todos observaremos.
Há muitas e boas surpresas!
Ainda falta um mesito para recomeçarem os treinos, só por essa altura é que saberemos que conjunto vamos ter.
A equipa de juvenis A do Almada não está parada.
É verdade que saíram vários jogadores do plantel que tínhamos na época passada, o que, a meu ver, não resulta em perda de qualidade do grupo - já que grande parte do núcleo central continua no Almada. Mas também há um factor muito positivo, que é o facto de o grupo de 1998 ser de um nível excepcionalmente elevado e de a junção desses dois grupos resultar num conjunto muito forte.
A meu ver.
Ainda falta verificar isso em jogos. O Complementar invencível já foi um pequeno teste, mas ainda é preciso ver mais.
Por isso, quando parámos os treinos, para férias, não senti grande preocupação em relacao ao grupo que vai disputar a próxima época.
Perdemos bons jogadores, alguns eram peças importantes (mas muito longe de serem insubstituíveis), outros nem tanto, provavelmente acabariam por não jogar, optaram bem por ir tentar outros clubes.
Continuamos com um potencial de qualidade muito elevado.
Em relação ao grupo que temos, não me atrevo a traçar objetos ambiciosos.
Até porque na época passada esse "atrevimento" (que não foi meu, foi do presidente do clube e foi do treinador da equipa, do mister Nuno Vieira), revelou se um autentico fiasco.
Juvenis A eram claros candidatos a subir de divisão, à nona jornada já levavam 5 derrotas... Um fiasco que, sinceramente, me surpreendeu muito.
E que me mostrou uma coisa muito óbvia: Não há equipas vencedoras antes dos jogos. Assim como não há equipas muito boas só porque a soma dos elementos individuais mostra qualidade. Não.
Uma grande equipa é uma equipa que se mostra pela unidade, pela dedicação em campo, pelo espírito de grupo, pelo sacrifício, pela entre-ajuda, pela humildade dentro de campo.
Nada disto existiu no ano passado.
Espero que muitos desses intervenientes tenham aprendido com a experiência.
Acharem-se muito bons, não passa de um exercício de vaidade.
Ser bom é a cada minuto que passa dentro de campo! Isso é que revela uma grande equipa!
Não é a basófia, a vaidade, a gabarolice, a falta de humildade!
Está claro que traçar objectivos ambiciosos, pelo menos no que a mim diz respeito, só depois de conhecer muito bem o grupo, e bem avaliada a sua capacidade, depois de cumpridos no mínimo um terço dos jogos do campeonato.
Para já limito-me a dizer que os juvenis A do Almada, época 2013/14, têm condições para formar uma equipa competitiva ao nível das melhores que disputam a 1.ª distrital.
Só que, tal como se esperava, os dirigentes do Almada e equipas técnicas não estão a dormir em serviço.
Em vez de esperarem o início da época, ou que apareçam jogadores com "cunhas", referencias de pseudo-peritos em desporto juvenil, amigos de amigos de alegados especialistas e conhecedores do meio, os habituais sabichões que se arvoram a influentes conhecedores, que todos os anos tentam impingir jogadores.
Não! O Almada não quis ficar à espera das «sobras» dos outros clubes.
É normal que em finais de Setembro comecem a aparecer dezenas de jogadores que foram na ganância de jogar no Nacional, e que se apercebam que afinal vão fazer mais uma época no banco...
Muitos desses miúdos vão querer tentar a sorte no Almada, no Corroios, no Beira-Mar, noutros clubes da 1.ª distrital.
Mas no Almada vai ser difícil...
Já não haverá lugar para eles!
O Almada meteu mãos à obra e tratou de ir buscar jogadores que referenciou ao longo da época.
O segredo é a alma do negocio e ainda ninguém sabe quem são esses jogadores, mas o que posso dizer é que o nosso plantel de 1997 tem condições para ficar muito forte.
Quando recomeçarem os treinos em finais de agosto todos observaremos.
Há muitas e boas surpresas!
Ainda falta um mesito para recomeçarem os treinos, só por essa altura é que saberemos que conjunto vamos ter.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Recordar é viver: Contra o beira-Mar a 01NOV2008
Jogo no sintético do Beira-Mar.
Eram duas equipas de Infantis A, mas na verdade a equipa do Almada metade eram infantis B.
se repararem os infantis B do Beira-mar tinham acabado de jogar, nalgumas fotos vê-se o Gandum, o Ricardinho, os pais do Rafa, do Garcia, etc... mas nenhum deles está a jogar!
Na nossa equipa, que não era uma equipa especialmente talentosa, mas era uma equipa esforçada, tinhamos um grupo muito unido.
Relembrando:
Ruben
Santana
Rui Coelho
André Figueiredo
Luís Branca
Maria
Isaac
Kardi
Galego
Pedro Carreiras
Virginaldo
Aqui ficam algumas fotos. Este jogo teremos perdido por 4-0.
Para o Campeonato de Infantis A, época 2008/2009
Realizado a 01 de novembro de 2008
Eram duas equipas de Infantis A, mas na verdade a equipa do Almada metade eram infantis B.
se repararem os infantis B do Beira-mar tinham acabado de jogar, nalgumas fotos vê-se o Gandum, o Ricardinho, os pais do Rafa, do Garcia, etc... mas nenhum deles está a jogar!
Na nossa equipa, que não era uma equipa especialmente talentosa, mas era uma equipa esforçada, tinhamos um grupo muito unido.
Relembrando:
Ruben
Santana
Rui Coelho
André Figueiredo
Luís Branca
Maria
Isaac
Kardi
Galego
Pedro Carreiras
Virginaldo
Aqui ficam algumas fotos. Este jogo teremos perdido por 4-0.
Para o Campeonato de Infantis A, época 2008/2009
Realizado a 01 de novembro de 2008
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