domingo, 29 de junho de 2014

Grande notícia. Selecção de Setúbal em 3. Lugar no Lopes da Silva

Replico aqui a notícia do blogue do senhor Fernando Santos que se tornou nestes últimos anos uma referência do futebol juvenil do distrito.

Aqui todos vão ler informação limpa,  sem interesses mesquinhos a defender os amiguinhos como tantos pseudo. Blogues isentos.


Não estou a falar do meu,  obviamente nunca pretendi que fosse isento.

Este sempre foi um blogue de um adepto,  um blogue livre,  claro,  sem se deixar condicionar pelas pressões de clubes árbitros e outros doentes da bola,  mas nunca pretendeu ser um blogue informativo isento.


As opiniões nunca são isentas.  Por isso são opiniões.  E este sempre foi o blog da minha opinião sobre o futebol juvenil que fui vendo.


Quanto ao feito da seleção de setúbal é de salientar a vitória sobre Lisboa.

Para quem não esteja informado,  a seleção de Lisboa é normalmente um misto da equipa de Iniciados do Benfica e do Sporting,  mais um ou dois jogadores...

A selecção de Setúbal,  é,  à semelhança,  normalmente uma base da equipa do Vitória de Setúbal,  7 ou 8 jogadores e depois os melhores dos restantes clubes.  Houve uma exceção.  Houve um ano em que o seleccionador distrital,  se seu nome Carlos Chaby,  curiosamente pai do Filipe Chaby do Sporting,  que teve a coragem de enfrentar o lobby do Vitória dentro da associação de Setúbal e não se deixou condicionar.

O Vitória não deixou os seus miudos treinar na selecção enquanto decorria uma competição (todos os outros clubes obviamente respeitaram o seleccionador e os miudos...)  e o mister tomou a decisão acertada.  Esses miudos,  que tinham muita qualidade,  ficaram de fora da seleção distrital.

Mesmo assim aquela selecção,  que tinha 3 jogadores do almada,  Gonçalo martins (onde anda o goncalo?)  o Mário (foi capitão da selecção)  e o iuri ( que se lesionou na véspera da competição em Fátima) conseguiu a melhor classificação de sempre,  um quinto lugar.  Recorde agora batido por esta selecção de 2014, que atingiu o3 lugar...  Embora com menos pontos obtidos que a seleção de 2011... Mas com esse feito valioso de bater a fortíssima selecção de Lisboa.  A que ganhou mais taças neste Lopes da Silva.

Parabéns miudos.

Não deixa de ser um sinal dos tempos que esta selecção valiosa não tenha tido um único jogador do Almada...  Curiosamente no ano em que o Almada subiu aos nacionais...  Feito não conseguido desde há mais de dez anos.

Será que o Almada,  com a sua presença no nacional de Iniciados e a descida do Piedade aos distritais,  vai conseguir cativar alguns destes fabulosos miudos que subiram ao podium do Lopes da Silva.


Parabéns ao Almada,  no nome do senhor Carlos Abrantes,  que com todo o seu esforço conseguiu que o Almada tivesse as condições que tem,  o melhor estádio do concelho e assim conseguiu ver no seu estádio a final.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Pedro Paiva e Beto, dois exemplos do melhor que passou pelo almada

Ontem a navegar no facebook vejo duas grandes noticias.

Aliás as duas vão merecer aqui desenvolvimento com fotos e textos a recordar as suas passagens pelo almada.

O Pedro Paiva,  jovem promissor que ainda muito jovem mostrava características raras para um jovem.  Passou pelo almada,  mas foi pouco tempo.  Rapidamente alguém conseguiu correr com o jovem.

Acabo de ver uma notícia do jornal A bola dizendo que o Pedro é o novo director desportivo do naval primeiro de Maio...

Excelente.


Outra grande notícia,  vejo que um Roberto Filipe me pede amizade no facebook.  Quem é ele.  Espreito as fotos e eis que vejo o nosso Beto...  Mais um grande jogador que se deixou fugir...

Sabem onde joga hoje?
Pois,  é campeão nacional de futsal.  Pelo que percebo é a estrela da companhia da equipa de juniores do Sporting...


Ehehe...  O Almada tem destas coisas...  Manda embora miudos que depois se revelam os melhores dos melhores...

O meu grande abraço ao Beto.  Tantas alegrias nos deste no Almada.  Um jogador invulgar...

A eterna e sempre esquecida aposta nas camadas jovens

Eis um belo texto do Carlos Daniel no DN de hoje.



Mais uma vez o eterno problema.  Só nos lembramos da necessidade de apostar na formação quando precisamos deles.

Serve também para lembrar que quando teve início o projeto da geração benfica no Almada se começou a falar da aposta nos sub23,  aliás essa ia ser a grande marca do Almada.  Apostar na sua boa formação até seniores e certamente daria resultados.

Ora o que é que aconteceu?  O projeto ficou esquecido desde 200 8 até 2014.  Agora sim,  parece que com o regresso do mister celikaya ao Almada todos se lembraram do que tinham planeado no início.

Agora sim,  fala se numa equipa sub23,  uma forte aposta na formação.

Foram precisas 6 épocas de sucessivos fracassos...  A apostar em grandes estrelas do distrital...  As mesmas estrelas que por 50 euros mudam de clube...  Nada disto faz sentido,  nada disto fez sentido.

Infelizmente fui alertando todos estes erros ao longo dos anos,  mas parece que algumas pessoas arrogantes achavam que dirigiam um real Madrid ou um Manchester...  Todas as críticas que eram críticas positivas eram vistas como afrontas.

Azar.

Muita pena minha...  Sempre tive razão.

Um dos resultados dessa política absurda de ignorar os apelos de quem olhava para o clube como um clube diferente e apostava no espírito de grupo,  é que a primeira equipa da geração benfica,  os miúdos de 1997  desapareceram todos do Almada...

Deixou de existir esse sentido de comunhão por um projecto comum.  Passou a ligar se apenas a estratégias infelizes de apostar  nuns e desdenhar outros...  Desapareceu o grupo.

É pena.
Tinhamos um grupo invejado em todo o distrito.

Outros clubes souberam aprender connosco e tiraram os seus frutos.  Nós andámos de cavalo para burro.

Um dia destes cruzei me com um pai de um miúdo infantil,  pergunta me ele pelo meu filho e por todos os outros...

Respondo prontamente.  Correram com eles do Almada.

Deixaram de se sentir bem no clube,  foram tratados com desprezo...

Disseram me também que a equipa de juniores praticamente não tem miudos de 1997.

Sabem o que significa?  Mais uma vez,  as 6 épocas a formar uma boa equipa deitados para o lixo.  Pior.  Esses bons jogadores são agora excelentes jogadores dos adversários do Almada...

Acredito que alguém já tenha aprendido com os erros do passado,  mas,  por favor,  não perguntem mais pelos miudos de 1997... É uma história demasiado triste.  Vão perguntar aos treinadores que correram com os miúdos do Almada...

Esses sim,  que fiquem com os louros do péssimo trabalho realizado.

ão e as razões por que não se ganha
por CARLOS DANIELOntem5 comentários

Claro que agora a culpa é toda de Paulo Bento, porque não levou Tiago, que quis sair, nem Manuel Fernandes, que não quis entrar, nem Bebé ou Antunes, que nunca conseguiram jogar num grande (chegará lá Bebé, a jogar mesmo? Nélson Oliveira nunca chegou). Sim, também penso que errou com Danny, que não cometeu nenhum crime e é melhor jogador do que qualquer outro do ataque, com exceção de Ronaldo e Nani. Mas não seria uma andorinha a mudar este outono de junho.
A questão de fundo - e já vou aos erros neste Mundial - é outra: a equipa está envelhecida, sem andamento. Paulo Bento podia ter minorado o problema, mas os jogadores do núcleo duro não ficariam mais novos nem menos desgastados. Bruno Alves, Ricardo Costa e Postiga têm 32 anos, Pepe e Meireles 31, João Pereira e Hugo Almeida já 30, Varela chegou aos 29 como Ronaldo, Veloso está nos 28, a mesma idade que vão completar este ano Moutinho e Nani. Na equipa-base, os mais novos são Coentrão e Patrício, mas já têm 26. Não há no futebol português - não é apenas nos convocados de Bento - um único grande jogador entre os 22 e os 26-27, a idade em que a experiência já é alguma e a disponibilidade física total.
Chegou-se aqui por uma série de fatores e há dois principais: durante os anos de Scolari só interessavam os resultados da equipa principal, pelo que as seleções jovens foram tratadas de modo incompetente e desleixado, como se não houvesse amanhã; os principais clubes (não só os grandes) deixaram de apostar no jogador português e, enquanto houve dinheiro, muitos dirigentes e empresários encheram os bolsos com a circulação de jogadores de todo o mundo. E isto só mudou com a crise e a criação das equipas B.
No Brasil correu quase tudo mal, a começar numa onda de lesões musculares que é tudo menos normal, quando até André Almeida, pouco desgastado, ou o guarda-redes (!) tiveram problemas desses. A gestão do jogo com os americanos também podia ter sido bem melhor, sobretudo porque Portugal entrou a ganhar. Em vantagem e com as pilhas em baixo, não era de continuar a pressionar no campo todo, antes de recuar as linhas (defesa e meio-campo), reduzir o espaço nas costas da nossa defesa e apostar (com Varela e não Eder por Postiga, já agora) no momento do jogo em que atualmente somos mais fortes, o da transição ofensiva. Paulo Bento disse que entre a espada e a parede escolheria sempre a espada e ia à luta. Desta vez, taticamente, mais valia ter-se encostado à parede, para tentar depois a estocada definitiva no rival. O que mais critico, no entanto, é a insistência num meio-campo que não andava. Escrevi depois do jogo com a Alemanha que Paulo Bento não podia limitar-se a substituir os lesionados, que isso era ficar com os problemas idênticos e jogadores piores. Tinha de mudar mais, com Amorim, depois da época que fez, e até com William, idem aspas. Não mudou. Às vezes a escolha é entre ter razão ou ganhar. Paulo Bento insistiu em provar que tinha razão e perdeu.
Agora resta esperar um milagre que não vai acontecer no Brasil, antes me engane, e que cresça depois a geração de William, Ilori, André Gomes, João Mário, Bruma ou Rafa, e que resistam mais uns anos Coentrão, Moutinho, Nani e até Ronaldo, mesmo a jogar de maneira diferente. Já agora, pedir a Ronaldo que iludisse tudo isto é o cúmulo da injustiça. Ele é hoje a mentira boa da seleção portuguesa e sem ele nem ao Mundial teríamos chegado. No jogo com a Alemanha tivemos o choque com a realidade, que é esta. Triste mas é.




A eterna e sempre esquecida aposta nas camadas jovens

A eterna e sempre esquecida aposta nas camadas jovens

domingo, 8 de junho de 2014

Selecção sub14 de Setúbal(inciados)

Reparei recentemente que Alexandre Santana é o treinador da seleção de sub14 de Setúbal.
Curiosamente Alexandre Santana foi adjunto do mister Chaby que treinou a seleção de sub14 que obteve o melhor resultado de sempre nos torneios anuais de seleções sub14.

Vi num texto publicado que Alexandre Santana se propõe conseguir atingir a mesma classificação, um 5.º lugar!

Parabéns mister e muita sorte!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Os jogadores nascidos em 1997? Onde andam eles?



Um dia destes (a minha vida tem sido muito complicada... as minhas desculpas a quem gostava de ler este blogue...) proponho-me ir à procura dos miudos que conheço, daqueles que venho a acompanhar desde infantis...

Tentar perceber onde estão ou para onde vão na a próxima época.

Já comecei a ouvir algumas coisas surpreendentes...  Fenómenos muito interessantes.

Registe-se que esta é, definitivamente, a altura das grandes decisões. Agora, junior de 1.º ano, só ficam mesmo os que têm muito valor.
Jogadores fracos... agora são dispensados! Se até juvenis ainda conseguiam arranjar lugar em planteis menos fortes, em juniores já é muito complicado.

Curioso também que esta época temos 4 clubes do distrito no Nacional, Piedade, Beira-Mar, V. Setubal e Barreirense.

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Conto também fazer um balanço da nossa época de 2013/14 em juvenis A, que já disse ter sido, para mim, talvez a pior época deste grupo desde 2008.... O elogio aos adversários, em 1.º lugar ao Corroios que fez uma época muito boa.

Um pequeno balanço do Almada em geral.

Uma perspetiva do que vai acontecer esta época...

Para breve...