Eis algumas imagens cedidas pelo Nuno Morais, do treino que decorreu hoje de manhã no Pragal.
Pelo que me contam, tem sido «durinho», ainda para mais para a maioria dos miúdos que não faziam exercício físico há mais de dois meses...
No entanto, o que está a ser feito é com «conta, peso e medida».
Como todos sabemos, está mais que provado que o tipo de treinos que se faziam há 30 anos (quando eu jogava, por exemplo) com muita carga física e sem bola, é completamente desadequado à prática do futebol.
É certamente útil para atletas de corridas, de maratonas, mas para jogadores que fazem picos de esforço, corridas de 20 e 30 metros, o exercício adequado deve ser acompanhado de bola e o mais parecido com o que vão enfrentar no cenário de competição.
Bem sabemos que há clubes que continuam parados no tempo e dão «cargas» físicas desajustadas, mas enfim. Certamente dará os seus resultados, os jogadores serão mais duros em campo, talvez até mais rápidos, mas será que se tornam melhores jogadores? Será que se tornam mais inteligentes a decidir?
Tenho muitas dúvidas!
Relembro a cena que José Mourinho contou um dia, quando viu o seu filho a fazer treino sem bola, considerou lamentável e que não seria assim que o miúdo iria evoluir no futebol. Bola, muita bola, sempre com bola.
E, de facto, os clubes modernos, com estratégias claras de formação, apostam em treinos com muitas bolas. Uma bola por jogador.
Foi isso que vi em Alcochete, foi isso que vi no Seixal.
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