O Estoril venceu por 1 o Louletano.
Dos restantes resultados, sem surpresas, o C. Piedade venceu o Fabril por escasso 1-0 (fui ver o jogo, muito fraco...) o Imortal venceu o Juventude de Évora por 2-0 (o normal é as equipas alentejanas perderem com as algarvias que costumam ser mais fortes) o Belenenenses foi a Oeiras empatar a 3, num jogo que deve ter sido muito renhido e o Vitória venceu com grande facilidade o Portimonense, por 4-0, curiosamente só com golos de jogadores nossos conhecidos:
1.º foi de Santana, o nosso grande Santana!!! De cabeça num canto. Foi um golo muito importante porque a equipa não estava a conseguir marcar, e a partir desse golo (por volta dos 30 minutos) tudo foi mais fácil.
Dois golos do pequeno-grande extremo esquerdo Edi, e um golo do Iuri Pinto, que agora ingressou na equipa sadina saindo do Sporting.
Ou seja, dois golos de jogadores com mais de 1,90 (Santana e Iuri Pinto) e dois de um jogador cheio de talento mas de pequena estatura.
É assim o futebol!
Em conclusão, o V. Setúbal a não deixar por créditos alheios o seu normal favoritismo nesta fase do campeonato, que ganha sempre.
O Belenenses, que fazia parte da série do Benfica e do Sporting, mas como só passam à segunda fase as duas primeiras equipas, ficava sempre de fora.... este ano fez-se o «jeitinho» ao Belenenses, que passou para a série Sul, e assim já tem mais possibilidades de ir à segunda fase.
Mas logo no primeiro jogo não conseguiu mostrar esse favoritismo, ficando-se por um empate.
Do que vejo, esta série vai ser muito complicada.
Equipas muito fortes
Vitória e Belenenses
Equipas fortes
Oeiras
Estoril
Imortal
Louletano
Portimonense
Equipas, digamos, razoáveis
C. Piedade
Fabril
Juventude de Évora
Ora, de acordo com a fórmula deste campeonato, na primeira fase as duas primeiras equipas passam à segunda fase de apuramento de campeões.
As restantes oito jogam entre si, começando com metade dos pontos que fizeram ao longo do campeonato, sendo que as 4 primeiras mantêm-se no Nacional, e as 3 últimas descem aos distritais. Os 3 melhores quintos lugares das 6 séries também continuam no Nacional.
Obviamente que há muitos factores envolvidos, e as equipas ainda nem sequer ganharam as suas rotinas de jogo, ainda podem reforçar-se, etc, mas do que vi hoje, tanto C. Piedade como Fabril são equipas com bastantes fragilidades e se não fizerem um grande esforço para melhorar o seu desempenho em campo vão ter muita dificuldade neste campeonato.
Mas tenho a certeza que ainda muitas mudanças vão ocorrer nestas duas equipas.
JORNADA 1 | 2013-08-18 | ||||
---|---|---|---|---|---|
Cova da Piedade | 1-0 | Fabril Barreiro | |||
Imortal DC | 2-0 | Juventude Évora | |||
Estoril Praia | 1-0 | Louletano | h2h | ||
Oeiras | 3-3 | Belenenses | |||
V. Setúbal | 4-0 | Portimonense |
C. da Piedade - 1 Fabril - 0
Apreciação geral:
Muito desiludido com o futebol que vi.
Fraco. Fraquíssimo!
Se é para jogar desta forma que tantos miúdos ambicionam jogar num Campeonato Nacional, só vos digo isto, «meu querido distrital...»
Sinceramente, muita gente que irá ler isto também viu o jogo e sabe que o que digo é verdade, um jogo fraquérrimo.
Acredito que tenha a ver com as «cautelas» iniciais, nenhuma equipa quer arriscar muito, ainda para mais num campeonato em que cada pontinho conta e pode ser essencial para garantir a não descida de divisão... Talvez por isso as duas equipas tenham sido tão cautelosas, sem arriscar, sem procurar o golo.
De qualquer forma, uma coisa é certa, jogaram um péssimo futebol, que não orgulha ninguém!
Basta dar alguns dados para se perceber:
80 minutos de jogo:
C. Piedade fez 4 remates à baliza... (um dos quais foi um penalti, e outro foi a recarga do penalti que deu o golo).
Apreciação geral:
Muito desiludido com o futebol que vi.
Fraco. Fraquíssimo!
Se é para jogar desta forma que tantos miúdos ambicionam jogar num Campeonato Nacional, só vos digo isto, «meu querido distrital...»
Sinceramente, muita gente que irá ler isto também viu o jogo e sabe que o que digo é verdade, um jogo fraquérrimo.
Acredito que tenha a ver com as «cautelas» iniciais, nenhuma equipa quer arriscar muito, ainda para mais num campeonato em que cada pontinho conta e pode ser essencial para garantir a não descida de divisão... Talvez por isso as duas equipas tenham sido tão cautelosas, sem arriscar, sem procurar o golo.
De qualquer forma, uma coisa é certa, jogaram um péssimo futebol, que não orgulha ninguém!
Basta dar alguns dados para se perceber:
80 minutos de jogo:
C. Piedade fez 4 remates à baliza... (um dos quais foi um penalti, e outro foi a recarga do penalti que deu o golo).
Fabril não fez um único remate à baliza... Há no final do jogo uma bola na área, com ressaltos, mas chamar àquilo um remate perigoso, é manifestamente exagerado...
E se vos disser que a primeira jogada de perigo de todo o jogo só se deu num ataque do Piedade, com uma cabeçada do Gonçalo Lopes aos 50 minutos... tá tudo dito!
Acho que não é preciso dizer mais nada para se concluir a tamanha falta de qualidade que se viu hoje no campo do C. da Piedade.
Ao contrário da época passada, que tinha uma equipa fortíssima, com alguns jogadores desequilibradores, nomeadamente os médios e um extremo esquerdo fabuloso que conseguia chegar à linha de fundo 10, 15, 20 vezes por jogo... hoje vi um Fabril a meter dó, de tão fraco!
Ao contrário da época passada, que tinha uma equipa fortíssima, com alguns jogadores desequilibradores, nomeadamente os médios e um extremo esquerdo fabuloso que conseguia chegar à linha de fundo 10, 15, 20 vezes por jogo... hoje vi um Fabril a meter dó, de tão fraco!
Desde logo, não percebo, tacticamente, como é que se leva uma equipa a um campeonato nacional e se mete a equipa à espera do adversário no meio campo toda a primeira parte!
Que raio... é que os miúdos de verde não passaram do meio-campo!
Notei na equipa alguns bons jogadores que faziam parte da equipa do ano passado, mas a maioria são jogadores novos, e não me admiraria se ali estivessem também bastantes jogadores nascidos em 1998.
Vi que o Fabril foi buscar alguns reforços, dois jogadores do Olímpico e um do Beira-Mar. Mas também vos digo, jogadores a quererem fazer tudo sozinhos, a pegarem na bola e a tentarem sozinhos passar por dois, três ou quatro jogadores... é um futebol que já não via desde os infantis. Muito fraco!
Posso estar redondamente enganado, ou o Fabril pode ainda tentar consolidar a sua equipa, mas esta equipa que vi hoje jogar é muito, mas mesmo muito fraca... Sem qualquer comparação com a que fez subir o fabril ao Nacional...
Já quanto ao C. da Piedade, confesso que não conheço a maioria dos jogadores. Acredito que talvez metade, ou mais de metade dos jogadores serão nascidos em 1998.
O que não me choca nada, porque se são melhores jogadores do que os de 1997 que o Piedade tinha disponíveis, pois que sejam eles a jogar. Até porque o treinador já os conhece bem da época de enorme sucesso do ano passado.
Da equipa titular reconheci o Ruben Rocha, o nosso (Almada) excelente guarda-redes de há duas épocas, quando fomos campeões distritais no Almada. Saiu na época passada para tentar a sua sorte no Vitória de Setúbal, mas parece que não correu muito bem, terá jogado pouquíssimo, uma época perdida.
Este ano ingressou no C. Piedade. É titular. Hoje, praticamente não tocou na bola, teve de fazer uma única defesa numa bola traiçoeira, um balão atirado para a área em que a bola ressaltou de forma estranha (aquele sintético está a ficar parecido com o do Pescadores... é praticamente só borracha preta) e apareceu subitamente no ângulo. O Ruben estava atento e deu uma sapatada para canto.
de resto, pouco teve de fazer, senão rodar a bola da esquerda para a direita, da direita para a esquerda...
Reconheci o Tiago, o médio que veio do Almada. A equipa técnica do Piedade optou por colocar a trinco, posição que, a meu ver, não se adapta nada ao estilo de jogo do Tiago. Ele é um criativo, um jogador com uma anormal capacidade de posse de bola, devia estar mais perto da baliza adversária. Mas não tenho os dados todos, se calhar com o plantel disponível, esta era mesmo a melhor opção, acredito que seja isso.
Notei o avançado, o Tiago Lopes, que tal como o Ruben Rocha, terá feito a melhor época de sempre no Almada, (2011/2012) no ano passado optou por sair tentando a sorte no Piedade mas praticamente não jogou a época toda. Vejo com satisfação que agora joga a titular. Vi-o muito perdido em campo, porque o futebol praticado pela equipa foi péssimo, raramente a bola foi colocada na área em condições. Assim não se faz milagres.
Vi com muita satisfação o Juninho, outro talento que fez parte da sua formação no Almada, em infantis. Confesso que não acompanhei o seu desempenho nas épocas que passou pelo Corroios e Piedade, mas hoje o que vi agradou-me mesmo muito. Diria mesmo que foi com a entrada do Juninho (a meio da 2.ª parte) que a equipa do C. da Piedade ganhou outra qualidade de jogo. Coisas tão simples como receber a bola e colocá-la no espaço vazio, num gesto rápido e simples, fizeram a diferença. Porque até aí, não vi ninguém querer construir jogo com qualidade, com bola no chão, tudo muito atabalhoado, muitas tentativas de finta, passes sem qualidade nenhuma... Ora, o Juninho veio colocar a bola no chão, e julgo que foi logo na primeira vez que tocou na bola que criou uma das jogadas de maior perigo de todo o jogo.
A central vi o Gonçalo Lopes, outra cara conhecida, esteve muitas épocas no Corroios, no ano passado decidiu integrar o C. da Piedade, mas a época não lhe correu bem, não jogou praticamente nada. Hoje gostei de o ver, esteve bem em quase todos os momentos em que foi chamado a intervir.
Fez bem o papel de central.
De resto, notei que o C. da Piedade tem vários jogadores com qualidade, mas que serão de 1998, curiosamente todos de baixa estatura. Em jogos contra equipas como o Fabril não fará diferença, mas quando jogar contra o Vitória de Setúbal, ou o Belenenses, ou o Portimonense, onde jogam 3 ou 4 jogadores com mais de 1,90... pode ser difícil evitar o golo nos cantos, por exemplo...
Por falar em altura, notei que o Cova joga com um central com menos de 1,70... é um excelente jogador, não está em causa, mas para aquele lugar... ainda se o outro central fosse altíssimo, mas não é...
Tirando a excelente prestação do Juninho na segunda parte, achei estranho que os corredores do Cova não tivessem funcionado. Nem à esquerda, nem à direita, não vi nenhum jogador desequilibrador, capaz de chegar à linha e meter a bola com perigo na área. Estranhei mais ainda porque a equipa tem no seu plantel dois jogadores com essas características, tanto à esquerda como à direita, que não jogaram: Daniel Carvalho (deve estar lesionado, não sei...) e Breno (no banco)
NOTAS FINAIS:
Grande desilusão. Devido à má qualidade de jogo praticado!
Não devo estar muito enganado se vos disser que dos jogos que vi na época passada dos juvenis do Almada, na 1.ª distrital, não vi um único jogo tão fraco como este. E vi alguns muito fracos...
É que se formos justos, o único golo do encontro é quase uma oferta. Começa com um canto mal marcado, curto, em que o defesa do Fabril, de forma incompetente, mete a bola nos pés do extremo do Piedade, mas lá na pequena área deve ter havido alguma falta que não vi... o árbitro marca penalti!
Ou seja, um jogo em que o único golo conseguido é numa recarga de um penalti que acontece ao calhas... numa jogada infantil. Aliás a defesa do Fabril tem várias bolas destas, de extrema infantilidade... bolas mal aliviadas, tudo atabalhoado.
Acho estranho que tantos jogadores que seguiam bons processos de formação nos seus clubes, optassem por sair para tentarem a sua sorte nas equipas do Nacional, e depois nem sequer têm lugar em equipas que agora estão repletas de jogadores de 1998...
Bem, há uma constatação óbvia. Se as equipas da zona no escalão mais alto do futebol juvenil (C. Piedade e Fabril) não conseguem ter os melhores jogadores de 1997 e têm de recorrer a jogadores de 1998, é porque esses bons jogadores de 1997 estão noutros clubes. Obviamente! Eu conheço alguns deles, sabemos de alguns no Belenenses, outros no Vitória, outros que estão no Almada (uma boa meia-dúzia, ou mais) vários no Beira-Mar, vários no Corroios, no Barreirense, no Arrentela, etc etc...
Ou seja, como já aqui escrevi tantas vezes, é frequente acontecer uma má auto-avaliação.
E, pior, é frequente que miúdos e pais sigam péssimos conselhos de alegados especialistas... «Vem tentar a tua sorte, tu vais ter lugar, vais ver, jogar no Nacional é outra coisa!». Está visto que é...
Ser dispensado... não é nada grave nem inultrapassável... mas é como chumbar de ano na escola! «Não estás apto, tenta outra vez... » Digamos que não está nada perdido, mas não é agradável!
O que se deve evitar é levar essa rejeição a peito e desistir. Desistir nunca!
Nunca desistam!
Tentaram a vossa sorte. Não deu! Paciência! Façam agora nova avaliação sobre as alternativas que têm. Em que equipas posso ter o meu lugar e fazer um campeonato de sucesso?
É fazer essa avaliação e decidir!
Não desistam, porque ainda podem ser felizes no futebol!
Vi que o Fabril foi buscar alguns reforços, dois jogadores do Olímpico e um do Beira-Mar. Mas também vos digo, jogadores a quererem fazer tudo sozinhos, a pegarem na bola e a tentarem sozinhos passar por dois, três ou quatro jogadores... é um futebol que já não via desde os infantis. Muito fraco!
Posso estar redondamente enganado, ou o Fabril pode ainda tentar consolidar a sua equipa, mas esta equipa que vi hoje jogar é muito, mas mesmo muito fraca... Sem qualquer comparação com a que fez subir o fabril ao Nacional...
Já quanto ao C. da Piedade, confesso que não conheço a maioria dos jogadores. Acredito que talvez metade, ou mais de metade dos jogadores serão nascidos em 1998.
O que não me choca nada, porque se são melhores jogadores do que os de 1997 que o Piedade tinha disponíveis, pois que sejam eles a jogar. Até porque o treinador já os conhece bem da época de enorme sucesso do ano passado.
Da equipa titular reconheci o Ruben Rocha, o nosso (Almada) excelente guarda-redes de há duas épocas, quando fomos campeões distritais no Almada. Saiu na época passada para tentar a sua sorte no Vitória de Setúbal, mas parece que não correu muito bem, terá jogado pouquíssimo, uma época perdida.
Este ano ingressou no C. Piedade. É titular. Hoje, praticamente não tocou na bola, teve de fazer uma única defesa numa bola traiçoeira, um balão atirado para a área em que a bola ressaltou de forma estranha (aquele sintético está a ficar parecido com o do Pescadores... é praticamente só borracha preta) e apareceu subitamente no ângulo. O Ruben estava atento e deu uma sapatada para canto.
de resto, pouco teve de fazer, senão rodar a bola da esquerda para a direita, da direita para a esquerda...
Reconheci o Tiago, o médio que veio do Almada. A equipa técnica do Piedade optou por colocar a trinco, posição que, a meu ver, não se adapta nada ao estilo de jogo do Tiago. Ele é um criativo, um jogador com uma anormal capacidade de posse de bola, devia estar mais perto da baliza adversária. Mas não tenho os dados todos, se calhar com o plantel disponível, esta era mesmo a melhor opção, acredito que seja isso.
Notei o avançado, o Tiago Lopes, que tal como o Ruben Rocha, terá feito a melhor época de sempre no Almada, (2011/2012) no ano passado optou por sair tentando a sorte no Piedade mas praticamente não jogou a época toda. Vejo com satisfação que agora joga a titular. Vi-o muito perdido em campo, porque o futebol praticado pela equipa foi péssimo, raramente a bola foi colocada na área em condições. Assim não se faz milagres.
Vi com muita satisfação o Juninho, outro talento que fez parte da sua formação no Almada, em infantis. Confesso que não acompanhei o seu desempenho nas épocas que passou pelo Corroios e Piedade, mas hoje o que vi agradou-me mesmo muito. Diria mesmo que foi com a entrada do Juninho (a meio da 2.ª parte) que a equipa do C. da Piedade ganhou outra qualidade de jogo. Coisas tão simples como receber a bola e colocá-la no espaço vazio, num gesto rápido e simples, fizeram a diferença. Porque até aí, não vi ninguém querer construir jogo com qualidade, com bola no chão, tudo muito atabalhoado, muitas tentativas de finta, passes sem qualidade nenhuma... Ora, o Juninho veio colocar a bola no chão, e julgo que foi logo na primeira vez que tocou na bola que criou uma das jogadas de maior perigo de todo o jogo.
A central vi o Gonçalo Lopes, outra cara conhecida, esteve muitas épocas no Corroios, no ano passado decidiu integrar o C. da Piedade, mas a época não lhe correu bem, não jogou praticamente nada. Hoje gostei de o ver, esteve bem em quase todos os momentos em que foi chamado a intervir.
Fez bem o papel de central.
De resto, notei que o C. da Piedade tem vários jogadores com qualidade, mas que serão de 1998, curiosamente todos de baixa estatura. Em jogos contra equipas como o Fabril não fará diferença, mas quando jogar contra o Vitória de Setúbal, ou o Belenenses, ou o Portimonense, onde jogam 3 ou 4 jogadores com mais de 1,90... pode ser difícil evitar o golo nos cantos, por exemplo...
Por falar em altura, notei que o Cova joga com um central com menos de 1,70... é um excelente jogador, não está em causa, mas para aquele lugar... ainda se o outro central fosse altíssimo, mas não é...
Tirando a excelente prestação do Juninho na segunda parte, achei estranho que os corredores do Cova não tivessem funcionado. Nem à esquerda, nem à direita, não vi nenhum jogador desequilibrador, capaz de chegar à linha e meter a bola com perigo na área. Estranhei mais ainda porque a equipa tem no seu plantel dois jogadores com essas características, tanto à esquerda como à direita, que não jogaram: Daniel Carvalho (deve estar lesionado, não sei...) e Breno (no banco)
NOTAS FINAIS:
Grande desilusão. Devido à má qualidade de jogo praticado!
Não devo estar muito enganado se vos disser que dos jogos que vi na época passada dos juvenis do Almada, na 1.ª distrital, não vi um único jogo tão fraco como este. E vi alguns muito fracos...
É que se formos justos, o único golo do encontro é quase uma oferta. Começa com um canto mal marcado, curto, em que o defesa do Fabril, de forma incompetente, mete a bola nos pés do extremo do Piedade, mas lá na pequena área deve ter havido alguma falta que não vi... o árbitro marca penalti!
Ou seja, um jogo em que o único golo conseguido é numa recarga de um penalti que acontece ao calhas... numa jogada infantil. Aliás a defesa do Fabril tem várias bolas destas, de extrema infantilidade... bolas mal aliviadas, tudo atabalhoado.
Acho estranho que tantos jogadores que seguiam bons processos de formação nos seus clubes, optassem por sair para tentarem a sua sorte nas equipas do Nacional, e depois nem sequer têm lugar em equipas que agora estão repletas de jogadores de 1998...
Bem, há uma constatação óbvia. Se as equipas da zona no escalão mais alto do futebol juvenil (C. Piedade e Fabril) não conseguem ter os melhores jogadores de 1997 e têm de recorrer a jogadores de 1998, é porque esses bons jogadores de 1997 estão noutros clubes. Obviamente! Eu conheço alguns deles, sabemos de alguns no Belenenses, outros no Vitória, outros que estão no Almada (uma boa meia-dúzia, ou mais) vários no Beira-Mar, vários no Corroios, no Barreirense, no Arrentela, etc etc...
Ou seja, como já aqui escrevi tantas vezes, é frequente acontecer uma má auto-avaliação.
E, pior, é frequente que miúdos e pais sigam péssimos conselhos de alegados especialistas... «Vem tentar a tua sorte, tu vais ter lugar, vais ver, jogar no Nacional é outra coisa!». Está visto que é...
Ser dispensado... não é nada grave nem inultrapassável... mas é como chumbar de ano na escola! «Não estás apto, tenta outra vez... » Digamos que não está nada perdido, mas não é agradável!
O que se deve evitar é levar essa rejeição a peito e desistir. Desistir nunca!
Nunca desistam!
Tentaram a vossa sorte. Não deu! Paciência! Façam agora nova avaliação sobre as alternativas que têm. Em que equipas posso ter o meu lugar e fazer um campeonato de sucesso?
É fazer essa avaliação e decidir!
Não desistam, porque ainda podem ser felizes no futebol!
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