O Mister Filipe Celikkaya passou pelo Almada há 3 épocas, fez os juvenis subirem da 2.ª à 1.ª distrital, na época seguinte foi chamado para treinar a equipa de juvenis do Benfica. Onde esteve duas épocas.
Na época passada foi para o Al Ahli, nos EMirados Árabes Unidos.
Acabei de ver no blog do senhor Pina, que o mister Celikkaya voltou a Portugal e ainda não tem clube:
Com apenas 28 anos e este curriculum tão rico, não será de admirar um futuro auspicioso.
De repente o que nos ocorre é que o mister Celikkaya bem podia voltar ao Almada e enriquecer o noso conjunto de treinadores...
Só que depois pensamos um segundo e... pois, claro, quem esteve num Al Ahli, com um bom ordenado, certamente espera agora ingressar num projeto remunerado e de outro nível.
De qualquer forma, desejamos-lhe as maiores felicidades!
Eis o artigo do jornal de desporto:
http://desportojornal.blogspot.pt/2013/09/filipe-celikkaya-esta-sem-clube-mas.html?spref=fb
FILIPE CELIKKAYA»» Está sem clube mas espera em breve voltar ao treino
Treinador já passou pelas camadas jovens do Benfica
De regresso a Portugal depois de uma experiência
muito enriquecedora nos Emiratos Árabes Unidos
Filipe Celikkaya, tem apenas 28 anos, foi jogador e actualmente é treinador de futebol.
No seu curriculum conta com passagens por vários clubes tanto como jogador como treinador sendo de destacar a presença de dois anos nas camadas jovens do Benfica, primeiro como treinador principal dos Iniciados B e, depois, ainda começou como adjunto dos Juvenis A, mas o Al Ahli falou mais alto.
Na época passada foi até aos Emiratos Árabes Unidos mas agora está de regresso a Portugal e sem clube para treinar mas à espera de um projecto credível porque o que mais ambiciona neste momento é voltar o mais rápido possível ao treino
Mas, vamos então ficar a conhecer melhor Filipe Celikkaya, um homem da margem sul de Tejo que apesar de jovem tem já obra feita tanto a nível regional, como nacional e até mesmo internacional.
Pode-nos falar da sua carreira enquanto praticante de futebol?
Joguei futebol durante 15 anos. Comecei no Clube Desportivo da Cova da Piedade, onde estive 4 anos. Depois de ter jogado no Campeonato Nacional de Iniciados, transferi-me para o Belenenses. Estive por lá cinco anos, tendo jogado na mesma equipa com o Ruben Amorim, Rolando e Gonçalo Brandão, entre outros. Na passagem para sénior, joguei sempre na 3.ª divisão. Comecei no 1.º Dezembro, passando depois pelo Fazendense (Almeirim); Atlético do Cacém, com o Prof. Silveira Ramos (Director Técnico Nacional); Almada, na 1.ª Divisão Distrital; Oeiras, com o Prof. Paulo Leitão; Sintrense; e, por fim, fui para os Estados Unidos na América. Depois de 15 anos, e de algumas lesões graves, optei por deixar o futebol enquanto praticante.
E enveredou então pela carreira de treinador?
Exactamente. Ainda no Oeiras, enquanto praticante de futebol, comecei a treinar na Escola Academia Sporting, que foi a primeira escola de formação do Sporting em Portugal, a par do CIF. Estava com os sub-15 e sub-13. No ano seguinte surgiu a oportunidade e ingressar nos juniores de Belenenses com o Rui
Jorge, que fazia a sua primeira época como treinador. Como ainda era praticante de futebol, estudante de Educação Física e Desporto e necessitava de estar no “treino” era uma boa oportunidade. Colaborei com ele durante ano e meio na área da analíse e observação, até surgir a oportunidade de ir para os Estados Unidos estudar fisiologia do exercício e continuar a jogar futebol na 1.ª divisão do NCAA. Quando voltei para Portugal, convidaram-me (Escola Geração Benfica Almada – Tiago Coelho) para treinar os Juvenis e Infantis do Almada onde tive uma experiência fantástica porque construímos as equipas de raiz e acabámos por ser campeões distritais de juvenis. No final da época surge o convite para treinador principal dos Iniciados B do Sport Lisboa e Benfica, onde estive dois anos. Dando seguimento ao meu percurso no final destes dois anos comecei a trabalhar como adjunto nos Juvenis A, primeiro com o Bruno Lage (que entretanto ingressou no Al Ahli) e depois com o Renato Paiva na equipa que se sagrou campeã nacional.
Depois do Benfica seguiu-se o Al Ahli. Como é que surgiu a oportunidade de ir para os Emiratos Árabes Unidos e como é que viveu a experiência. Gostou de por lá ter passado?
O convite para o Al Ahli surgiu depois de ter vindo de um torneio realizado na Irlanda do Norte, quando estava nos Juvenis do Benfica. Foi o Bruno Lage que me convidou tendo eu aceitado prontamente porque uma das minhas ambições era um dia poder treinar um clube do Médio Oriente. Foi de facto uma experiência fantástica. Só tenho que agradecer ao Bruno a forma como tratou este processo. Ele foi o elemento-chave, inexcedível. Penso que foi muito positivo para ambos esta experiência no estrangeiro, num país muçulmano. Foi um salto qualitativo e quantitativo em diversas áreas da vida e uma experiência que me fez crescer em diversas áreas, tanto no aspecto profissional como a nível pessoal.
No Al Ahli trabalhou com gente bem conhecida do futebol português. Acha que os países árabes são uma boa opção para o mercado português?
É uma pergunta complicada de responder. Como em tudo na vida, existem os prós e contras. Antes de aceitar uma proposta vinda do Médio Oriente, é necessário estudar a localização do clube, o projecto, a vida social, a proposta financeira, e só depois tomar uma decisão. Só assim se pode concluir que se trata de uma boa opção. Penso que o treinador português tem competência para treinar em qualquer parte do Mundo.
No Al Ahli, em que campeonato e escalão treinou?
Na 1.ª Divisão do Campeonato Nacional dos Emirados Árabes Unidos e no escalão de Juniores U-19, que é a matriz deste ano na equipa B.
Pelo clube passaram alguns nomes bem conhecidos do futebol português. Quer referir alguns e dizer se eles mereciam a simpatia dos Árabes?
Sim, eles têm imensa curiosidade em relação à Europa. Deitam-se tardíssimo para ver os jogos da Liga dos Campeões e se calhar até vibram mais que os próprios europeus. Portanto, quando podem ver os ídolos de perto não hesitam. No Al Ahli, tínhamos o Grafite (internacional brasileiro), o Luís Jimenez (internacional chileno) e ainda o Ricardo Quaresma que acabavam por ser, naturalmente, os jogadores mais acarinhados. O treinador Quique Flores também chegou ao clube com muito peso porque tinha vencido a Liga Europa pelo Atlético Madrid, sendo constantemente solicitado por todos. E, por fim, o Fábio Cannavaro, ex-jogador italiano, considerado o melhor jogador do mundo, como director desportivo (este ano treinador-adjunto).
Neste momento está a treinar algum clube?
Não. Neste momento, não estou a treinar nenhum clube.
Quais são então os seus projectos futuros?
Existe sempre uma ambição e um objectivo. Mas neste momento, o que pretendo é trabalhar e voltar o mais rápido possível ao treino.
De regresso a Portugal depois de uma experiência
muito enriquecedora nos Emiratos Árabes Unidos
Filipe Cellikaya no comando técnico dos Iniciados B do Benfica... |
No seu curriculum conta com passagens por vários clubes tanto como jogador como treinador sendo de destacar a presença de dois anos nas camadas jovens do Benfica, primeiro como treinador principal dos Iniciados B e, depois, ainda começou como adjunto dos Juvenis A, mas o Al Ahli falou mais alto.
Na época passada foi até aos Emiratos Árabes Unidos mas agora está de regresso a Portugal e sem clube para treinar mas à espera de um projecto credível porque o que mais ambiciona neste momento é voltar o mais rápido possível ao treino
Mas, vamos então ficar a conhecer melhor Filipe Celikkaya, um homem da margem sul de Tejo que apesar de jovem tem já obra feita tanto a nível regional, como nacional e até mesmo internacional.
O adeus como jogador 15 anos depois
Pode-nos falar da sua carreira enquanto praticante de futebol?
Joguei futebol durante 15 anos. Comecei no Clube Desportivo da Cova da Piedade, onde estive 4 anos. Depois de ter jogado no Campeonato Nacional de Iniciados, transferi-me para o Belenenses. Estive por lá cinco anos, tendo jogado na mesma equipa com o Ruben Amorim, Rolando e Gonçalo Brandão, entre outros. Na passagem para sénior, joguei sempre na 3.ª divisão. Comecei no 1.º Dezembro, passando depois pelo Fazendense (Almeirim); Atlético do Cacém, com o Prof. Silveira Ramos (Director Técnico Nacional); Almada, na 1.ª Divisão Distrital; Oeiras, com o Prof. Paulo Leitão; Sintrense; e, por fim, fui para os Estados Unidos na América. Depois de 15 anos, e de algumas lesões graves, optei por deixar o futebol enquanto praticante.
No Belenenses com Rúben Amorim (segundo em cima), Rolando (4.º), Gonçalo Brandão (5.º). Filipe Celikkaya (4.º em baixo) |
Filipe Celikkaya com Bruno Lage, no Al Ahli |
O convite para o Al Ahli surgiu depois de ter vindo de um torneio realizado na Irlanda do Norte, quando estava nos Juvenis do Benfica. Foi o Bruno Lage que me convidou tendo eu aceitado prontamente porque uma das minhas ambições era um dia poder treinar um clube do Médio Oriente. Foi de facto uma experiência fantástica. Só tenho que agradecer ao Bruno a forma como tratou este processo. Ele foi o elemento-chave, inexcedível. Penso que foi muito positivo para ambos esta experiência no estrangeiro, num país muçulmano. Foi um salto qualitativo e quantitativo em diversas áreas da vida e uma experiência que me fez crescer em diversas áreas, tanto no aspecto profissional como a nível pessoal.
Árabes vibram mais com o futebol que os próprios europeus
No Al Ahli trabalhou com gente bem conhecida do futebol português. Acha que os países árabes são uma boa opção para o mercado português?
É uma pergunta complicada de responder. Como em tudo na vida, existem os prós e contras. Antes de aceitar uma proposta vinda do Médio Oriente, é necessário estudar a localização do clube, o projecto, a vida social, a proposta financeira, e só depois tomar uma decisão. Só assim se pode concluir que se trata de uma boa opção. Penso que o treinador português tem competência para treinar em qualquer parte do Mundo.
No Al Ahli, em que campeonato e escalão treinou?
Na 1.ª Divisão do Campeonato Nacional dos Emirados Árabes Unidos e no escalão de Juniores U-19, que é a matriz deste ano na equipa B.
Pelo clube passaram alguns nomes bem conhecidos do futebol português. Quer referir alguns e dizer se eles mereciam a simpatia dos Árabes?
Jogo da Taça dos Emiratos Árabes Unidos |
Neste momento está a treinar algum clube?
Não. Neste momento, não estou a treinar nenhum clube.
Quais são então os seus projectos futuros?
Existe sempre uma ambição e um objectivo. Mas neste momento, o que pretendo é trabalhar e voltar o mais rápido possível ao treino.
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Lembram-se do Nuno Camacho? Era o extremo direito dos juvenis do Almada.
Pois, notei que está agora no Nacional da MAdeira, nos juniores!
Nuno Camacho
Portugal | 17 anos | Avançado
Colaboração
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